quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Family Guy: uma série absolutamente nefasta a não perder


Há uns desenhos animados que passam na radical e que são bueda malucos e transgressores: uma delícia autêntica. Passa-se na América, mas os paralelismos são flagrantes: um filho que detesta a mãe passa o tempo ou a fugir dela (traumatizado infantil) ou a tentar matricidizá-la. Descobre que tem inclinações sado-maso e implora que a mãe o desanque e lhe pise os... Enfim, esta série é uma "maravilha fatal da nossa idade". Já a mãe é um personagem magnífica no que de desinteressante tem a humanidade para nos ofertar: assume um papel familiar negligente e tem a mesma mentalidade que o cão da casa: este fala e diverte-se com a morte dos familiares (um avô, um tio que morra). O pater familias desta família é um must: gordo quanto baste e bebedolas, faz que aceita todos os conselhos, menos aqueles que lhe permitiriam ser mais magro (nota breve: fuma crack). O filho (outro) segue-lhe as barrigadas e a filha, que vive alheia ao seio familial, não se coibe de chamar os mais nefandos nomes à mãe. A série chama-se Family Guy e é a mais completa javardeira crítica que vi à América dos dias que correm. Inclusive, para nossa delícia, há uma cena em que a Madre Teresa está com uma bruta "oudi" (O.D - overdose) e os amigos no carro, parados em frente ao hospital, só dizem: "Dump her, dump her" e vemos a mulher ser atirada para o passeio! Não é de morrer a rir?

1 comentário:

Liliana F. Verde disse...

"Bueda"...???

Os miúdos andam a fazer-te mal, andam, andam!!!