sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Perros, os cantos permanecem silenciosos
Pelos campos, recolhendo impossíveis searas, meus braços se estendem
E sempre na hora afoita a voz se afunila, se esvai

Deve haver uma parede qualquer, um sonho invisível de tristeza, um véu límpido sobre os outros, que não descortino - porque não há as palavras certas, porque o parto é difícil.

Tópico tema assunto batido, agora sentido, quando as palavras não chegam onde não vai o coração
O ábaco silencioso dos dias a fazer as contas à vida e o recorte da realidade é perecível, ambíguo, fugaz...

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