segunda-feira, 30 de julho de 2007
Passatempo de Verão IV
Se estiveres na praia, podes passar o tempo a recolher a lixeira à tua volta. O ambiente agradece.
Passatempo de Verão III
Passatempo de Verão II
Passatempo de Verão I

Durante este Verão, dá a tentação de jogar ao "Onde está o Wally?" Só que agora troquem "Wally" por franceses. Analisando por entre a fauna urbana, aquele(s) que têm a sapatilha imensa e de marca, a camisola grande, o cabelo aprumado, um ou outro piercing (na orelha de preferência), aqueles nas proximidades de um carro de luxo e não visto ultimamente (cuja matrícula confirmo depois ser amarela ou branca(estes são suíços)), que andam em grupo e neste fala um de cada vez e de forma calma e em tom moderado, todos eles são franceses. Um pai que conversa com um filho numa esplanada, um conjunto de raparigas, bem vestidas, modernas e em grupo, tudo são franceses. Estão a ver onde está o Wally? Se não, acho que devíamos estar mais atentos e praticar mais este passatempo de Verão.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Um amor de blogue ou as virtudes de escrever bem a língua pátria
http://embomportugues.blogs.sapo.pt/
sábado, 21 de julho de 2007
Uma cidade romana: Balsa
Não dá vontade de conhecer e proteger Balsa?
LER
MAIS em: http://balsa-romana.blogspot.com/
http://arkeotavira.com/index.html
http://imprompto.blogspot.com/2007/05/balsa-cidade-perdida.html
Há também um artigo compreensivo publicado no jornal Expresso sobre Balsa.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Este poema é um aroma que nos enlaça...

Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão,
Olho pro lado da barra, olho pro Indefinido,
Olho e contenta-me ver,
Pequeno, negro e claro, um paquete entrando.
Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira.
Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo.
Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio,
Aqui, acolá, acorda a vida marítima,
Erguem-se velas, avançam rebocadores,
Surgem barcos pequenos de trás dos navios que estão no porto.
Há uma vaga brisa.
Mas a minh'alma está com o que vejo menos,
Com o paquete que entra,
Porque ele está com a Distância, com a Manhã,
Com o sentido marítimo desta Hora,
Com a doçura dolorosa que sobe em mim como uma náusea,
Como um começar a enjoar, mas no espírito.
Olho de longe o paquete, com uma grande independência de alma, E dentro de mim um volante começa a girar, lentamente,
Os paquetes que entram de manhã na barra
Trazem aos meus olhos consigo
O mistério alegre e triste de quem chega e parte.
Trazem memórias de cais afastados e doutros momentos
Doutro modo da mesma humanidade noutros pontos.
Todo o atracar, todo o largar de navio,
É — sinto-o em mim como o meu sangue -
Inconscientemente simbólico, terrivelmente
Ameaçador de significações metafísicas
Que perturbam em mim quem eu fui...
Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!
E quando o navio larga do cais
E se repara de repente que se abriu um espaço
Entre o cais e o navio,
Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza
Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate,
E me envolve como uma recordação duma outra pessoa
Que fosse misteriosamente minha. [...]
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Velha "Herança"!
quarta-feira, 11 de julho de 2007
As minhas (cinco) leituras
1. "Madame Bovary", de Gustave Flaubert.
2. "O Castelo", de Kafka.
3. "Escrever em Português - Didácticas e Práticas", Maria Luísa Alvares Pereira- um livro sobre o que devem e como devem escrever os alunos de hoje.
4. "Gramática da Língua Portuguesa", de Maria Helena Mira Mateus (et aliae) - para um descrição mais satisfatória e mais alargada do português.
5. "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marques - leitura antiga, mas de que GOSTEI.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Energias renováveis: um assunto urgente! (em estilo panfletário!)
Um site: www.energiasrenovaveis.com
Um livro: Energias renováveis - uma opção inadiável, de Manuel Collares-Pereira (obra de referência)
domingo, 1 de julho de 2007
Jornalista revolta-se e queima as últimas informações sobre o "caso" Paris Hilton
Este parece um caso simples, de puro espectáculo, mas não é. É revelador de como as notícias se tornaram uma mercadoria para as grandes cadeias dos meios de comunicação. Caso sejam importantes ou não. Caso sejam verdadeiras ou se revelem puras falsidades (lembram-se do pianista alemão encontrado nas praias da Inglaterra e que não falava, coitadinho?). São estas cadeias que põem já há alguns anos o código deontológico dos jornalistas à venda. Isenção, verdade e interesse público que importância têm perante as audiências? O que interessa é vender (ter audiência): seja programas de entretenimento, sejam notícias. Não tenhamos dúvidas, a mercantilização das notícias veio para ficar, mesmo que se apure que dada notícia é uma não-notícia. Não admira assim que os jornais das nossas televisões cheguem a demorar hora e meia (e com a famigerada publicidade nos intervalos dos mesmos!).
Fica claro que o que interessa ao consumidor (como me custa usar esta palavra tão economicista...) é saber analisar, escolher, decidir sobre o que constitui ou não noticiário importante e verdadeiramente útil. Para isso, há critérios que definem o que é o que não é uma notícia...Sobre este tema da mercantilização dos meios de comunicação, vejam-se as obras sobre o assunto do galego Ignacio Ramonet, o director do Le Monde Diplomatique.